A DIVINA REVELAÇÃO DO INFERNO.
BAXTER, Mary K. - Rio de Janeiro: Danprewan Editora, 1995.
A autora reconhece: Sem Jesus é impossível escrever sobre ocorrências
após a morte, reporta a março/1976, quando o Senhor passou a
acompanhá-la em excursões ao inferno para que, através deste livro, a
humanidade fosse alertada sobre a realidade e dos horrores daquele
lugar.
Mary Baxter saiu do corpo, mas, consciente e mais sensível para ouvir,
cheirar, sentir, apalpar e experimentar, subiu com Jesus, bem alto, até
imensos tubos sujos, girando em torno da terra, direcionados para o seu
centro: eram os portões do inferno e, por um deles, ela entrou.
Mary desceu por um túnel extremamente escuro, tão fedorento a ponto de
sufocá-la, em cujas paredes haviam demônios embutidos que, limitados em
seus movimentos, gritavam à medida que ela, junto com Jesus, passava.
Sentiu uma força invisível, maligna naquele ambiente pestilento e imundo
que, logo no início, quase adoeceu.
Não bastassem as trevas e o cheiro de carniça, gritos agudos de medo,
morte, dor, sofrimento e desespero ecoavam naquele ambiente de pecado e
tormento, marcado por ameaçadoras e repugnantes formas animalescas:
ratazanas, vermes, javalis, morcegos e serpentes. A autora insiste para
que cada um busque salvação e não se engane a ponto de ir para aquele
lugar aterrador, registrando apelos de Jesus e textos bíblicos que
comprovam que o inferno é real.
O inferno fica no centro da terra, tem o formato do corpo humano
decúbito dorsal, de membros estendidos, uma espécie de corpo de pecado e
morte que, desgraçadamente, cresce; Mary Baxter descreve seus
compartimentos: pernas, braços, boca, entranhas, coração, passagens,
túneis, buracos e celas, confrontando, às vezes, com profecias e demais
relatos bíblicos acerca do lugar de "pranto e ranger de dentes", por
toda a eternidade, "onde o verme não morre e o fogo não cessa",
destinado, não ao homem, mas a Satanás e aos anjos decaídos.
Jesus avisa que Satanás usa o trunfo da descrença na existência do
inferno e da bondade de Deus para enganar as vidas, suscitando a
impossibilidade de um Ser tão amoroso mandar alguém para lá.
No inferno há fossos e túneis ramificados, cuja parte superior tem
pequenas janelas para a saída de criaturas diabólicas destinadas à
Terra. Assim que Mary e Jesus saíram do túnel, passaram por um caminho
entre buracos de fogo, a sumir de vista para todos os lados, cada buraco
em forma de bacia, media 1,5 m por um de profundidade, cujas laterais
tinham enxofre incrustado e, dentro de cada buraco, uma alma perdida,
morta e condenada, a toda sorte de sofrimento. Periodicamente, labaredas
subiam do fundo, envolviam a alma e, ao diminuir, deixavam em brasa as
pedras de enxofre. A alma parecia uma névoa confinada a uma forma
esquelética cinzenta que, no lugar dos olhos, esboçava buracos vazios;
sem cabelos e com pedaços de carne podre queimada, pingando no fundo do
buraco, cujos restos ficavam pendurados no esqueleto. As almas
apresentavam vermes que, não afetados pelo fogo, rastejavam para dentro e
fora de suas decadentes formas, aumentando a agonia.