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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A DIVINA REVELAÇÃO DO CÉU e DO INFERNO

A DIVINA REVELAÇÃO DO INFERNO. 

BAXTER, Mary K. - Rio de Janeiro: Danprewan Editora, 1995.
 
A autora reconhece: Sem Jesus é impossível escrever sobre ocorrências após a morte, reporta a março/1976, quando o Senhor passou a acompanhá-la em excursões ao inferno para que, através deste livro, a humanidade fosse alertada sobre a realidade e dos horrores daquele lugar. Mary Baxter saiu do corpo, mas, consciente e mais sensível para ouvir, cheirar, sentir, apalpar e experimentar, subiu com Jesus, bem alto, até imensos tubos sujos, girando em torno da terra, direcionados para o seu centro: eram os portões do inferno e, por um deles, ela entrou. Mary desceu por um túnel extremamente escuro, tão fedorento a ponto de sufocá-la, em cujas paredes haviam demônios embutidos que, limitados em seus movimentos, gritavam à medida que ela, junto com Jesus, passava. Sentiu uma força invisível, maligna naquele ambiente pestilento e imundo que, logo no início, quase adoeceu. Não bastassem as trevas e o cheiro de carniça, gritos agudos de medo, morte, dor, sofrimento e desespero ecoavam naquele ambiente de pecado e tormento, marcado por ameaçadoras e repugnantes formas animalescas: ratazanas, vermes, javalis, morcegos e serpentes. A autora insiste para que cada um busque salvação e não se engane a ponto de ir para aquele lugar aterrador, registrando apelos de Jesus e textos bíblicos que comprovam que o inferno é real. O inferno fica no centro da terra, tem o formato do corpo humano decúbito dorsal, de membros estendidos, uma espécie de corpo de pecado e morte que, desgraçadamente, cresce; Mary Baxter descreve seus compartimentos: pernas, braços, boca, entranhas, coração, passagens, túneis, buracos e celas, confrontando, às vezes, com profecias e demais relatos bíblicos acerca do lugar de "pranto e ranger de dentes", por toda a eternidade, "onde o verme não morre e o fogo não cessa", destinado, não ao homem, mas a Satanás e aos anjos decaídos. Jesus avisa que Satanás usa o trunfo da descrença na existência do inferno e da bondade de Deus para enganar as vidas, suscitando a impossibilidade de um Ser tão amoroso mandar alguém para lá. No inferno há fossos e túneis ramificados, cuja parte superior tem pequenas janelas para a saída de criaturas diabólicas destinadas à Terra. Assim que Mary e Jesus saíram do túnel, passaram por um caminho entre buracos de fogo, a sumir de vista para todos os lados, cada buraco em forma de bacia, media 1,5 m por um de profundidade, cujas laterais tinham enxofre incrustado e, dentro de cada buraco, uma alma perdida, morta e condenada, a toda sorte de sofrimento. Periodicamente, labaredas subiam do fundo, envolviam a alma e, ao diminuir, deixavam em brasa as pedras de enxofre. A alma parecia uma névoa confinada a uma forma esquelética cinzenta que, no lugar dos olhos, esboçava buracos vazios; sem cabelos e com pedaços de carne podre queimada, pingando no fundo do buraco, cujos restos ficavam pendurados no esqueleto. As almas apresentavam vermes que, não afetados pelo fogo, rastejavam para dentro e fora de suas decadentes formas, aumentando a agonia.

Mary testemunha a tristeza de Jesus ao contemplar a condição das almas que, além de perdidas, mantém no, inferno, defeitos físicos, a consciência das oportunidades perdidas e o desejo que seus queridos não sejam destinados à mesma sorte. Também registra diálogos dos perdidos com Jesus, algumas, concluídas, com palavrões e blasfêmia, reveladores dos motivos pelos quais as almas foram parar naquele lugar: ódio, falta de perdão, adultério, vício, rebeldia, paixões da carne, a falsidade das riquezas, prostituição, não seguidos de arrependimento. O livro é um constante apelo a aceitar Jesus como Salvador e para que todos se certifiquem dos seus nomes escritos no Livro da Vida, sem os quais o futuro está selado: perdição. A obra contém reflexões bíblicas: II Crônicas 7: 14, Apocalipse 2: 7, 13: 12, 13: 15; João, capítulos 3, 14 e versos 10: 10, 6: 37, 8: 36 e adverte para o risco do caráter protelatório das decisões por Jesus, conduzindo os que assim procedem ao inferno. Os ministros da Palavra, líderes que caíram, recebem as piores torturas e aqueles que serviram a Satanás: bruxos, feiticeiros, magos, satanistas, etc, ao contrário das promessas recebidas, também não têm nenhuma regalia, pelo contrário, são aprisionados e castigados por Satanás que se gloria em tê-los iludido e se alegra na tortura e sofrimento de seus aparelhos, cavalos, aios e serviçais. Para que tivesse sensações reais, Mary, no coração do inferno, perdeu Jesus de vista e, entre gritos de pavor, foi acorrentada por dois demônios e arrastada até uma cela presa à parede, recoberta por lodo. Os toques dos demônios pareciam arrancar sua pele, despedaçar sua carne, demônios em forma de morcegos a mordiam e ela sentia, concomitantemente, frio e ardência, enquanto vivia os piores medos. Clamou por Jesus, mas demorou encontrar resposta que, quando veio, arrebatou-lhe os sentidos. Conclui com descrições impressionantes sobre as mandíbulas do inferno despejando milhares de almas em suas entranhas, sobre a falsa religião que não atenta para os que sofrem, sobre a marca da besta; intercalando, abordagens positivas sobre o céu e a volta de Jesus. Apresenta veementes apelos contra a arrogância, confiança nas riquezas, obras da carne, exortando sobre vigilância, arrependimento e entrega do coração ao Senhor e que Ele livre a todos os leitores de serem lançados no inferno. - Amém!